Como ser uma benção para seus líderes
Por Al Gordon
Três pensamentos rápidos sobre como proteger seu relacionamento com seu líder na igreja. É fundamental, como líderes de louvor, estamos debaixo da cobertura do pastor de nossa igreja, servindo à sua visão e o apoiando. Em muitos aspectos este é um dos relacionamentos mais importantes na vida da igreja local, porque se não há unidade sobre o coração de adoração da igreja, então não haverá unidade em todo o corpo. Nós passamos muito tempo com o nosso pastor Nicky Gumbel, ouvindo-o, fazendo-lhe perguntas e recebendo conselhos sobre os desafios e problemas. Ele é o primeiro a admitir que sabe pouco sobre os aspectos práticos do lado musical no culto, mas está ansioso para que a adoração esteja no coração de nossa igreja, conectando as pessoas em Deus. Aprendemos que existem três elementos essenciais para manter saudável nossa relação com o pastor da igreja:
1- LEALDADE: Em primeiro lugar, somos completamente leais aos nossos líderes. Está escrito em Hebreus 13:17 "Obedeçam aos seus líderes e submetam-se à autoridade deles. Eles cuidam de vocês como quem deve prestar contas. Obedeçam-lhes, para que o trabalho deles seja uma alegria e não um peso, pois isso não seria proveitoso para vocês." Há um princípio bíblico em jogo aqui: Vamos colher, se semearmos. Se semearmos deslealdade para com os nossos líderes, então vamos colher deslealdade daqueles que lideramos. Da mesma forma, se formos para o caminho de honrar e servir nossos líderes; teremos uma colheita dessa lealdade e da lealdade daqueles que lideramos. Vamos encontrar liberdade e a confiança deles em nós. Coisas maravilhosas podem acontecer em equipes, onde há uma cultura de lealdade.
2- AMIZADE: Em segundo lugar, fazemos tudo que podemos para valorizar a amizade com nossos líderes. De muitas maneiras, a amizade é a cola que mantém o ministério ligado e saudável. Jesus disse em João 15:15 "Já não os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, eu os tenho chamado amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu lhes tornei conhecido." Investimos tempo para garantir que nossos líderes saibam que queremos em primeiro lugar ser seus amigos, em vez de aparecer com uma lista de assuntos a tratar ou uma agenda. Amigos confiam uns nos outros, eles se divertem juntos, eles sabem instintivamente o que a outra pessoa está pensando e sentem prazer em estar juntos. Mas amizades levam tempo, e se vamos ser amigos de nossos líderes; não devemos ter medo de perder tempo aprendendo a viver juntos.
3- HONESTIDADE: Então finalmente, o terceiro ponto fundamental para manter um relacionamento saudável com nossos líderes é a honestidade. Lealdade e amizade criam o mesmo ambiente onde podemos ser honestos uns com os outros, onde não vamos ter medo de compartilhar onde as coisas estão. Regularmente temos discussões honestas onde dizemos o que realmente pensamos e discutimos questões complicadas, mas tudo isso é feito no contexto de amizade e lealdade. Nicky está sempre nos dizendo que temos "a obrigação de discordar!"
Somos sempre encorajados a dizer-lhe exatamente o que pensamos, bem ou mau, e ele nos deixa claro que seu trabalho é decidir qual é a coisa certa a fazer. Ele está constantemente nos perguntando "o que você acha disto" ou "como podemos fazer isso melhor?" É claro que tudo isso ocorre num ambiente em que estamos totalmente apoiados por Nicky, mas para nós como pessoas criativas que somos, tem sido uma verdadeira bênção trabalhar sob tais condições! Nicky é extremamente exigente e paciente ao mesmo tempo e ouve com muita atenção.
Uma vez que dissemos o que pensamos podemos relaxar, confiando que ele saberá qual é a melhor coisa a fazer. Honestamente é uma rua de mão dupla: nós queremos saber o que nossos líderes pensam sobre o rumo que as coisas estão tomando, as músicas que estamos escolhendo e a vida de adoração da igreja. Estamos contando com a experiência de Nicky "o que você achou dessa" ou "como podemos melhorar as coisas?" e achamos que, mesmo quando não há nada para mudar, é fundamental que os nossos líderes saibam que somos compreensivos e prontos para servi-los. Um relacionamento saudável com a nossa liderança é a chave para ver a vida de adoração de nossas igrejas florescer e é sempre baseada na amizade, lealdade e honestidade. Se você estiver se sentindo inferior converse!
COMO SER BENÇÂO PARA SEUS LÍDERES
O LÍDER DE LOUVOR E SEU CARÁTER
O som de sua vida: o líder de louvor e seu caráter
Por Dan Wilt
Muitas vezes tive o privilégio, e o desafio, de compartilhar com líderes de louvor os tópicos de integridade e caráter de Deus como características fundamentais para um efetivo líder de louvor. Eu, frequentemente, proponho a discussão fazendo a seguinte pergunta aos líderes: ´Qual é o instrumento mais forte e mais poderoso que você usa como líder de louvor?´ E as respostas são variadas de acordo com as preferências musicais encontradas na sala. ´Minha voz´, ´meu violão´, ´meu teclado´, ´minha bateria´ (sim, alguns líderes de louvor estão usando isso!!). Alguém, inevitavelmente, fala, de uma forma tímida, e dá a resposta por trás das respostas: ´minha vida´. Todos na sala balançam a cabeça concordando, enquanto atingimos um profundo acorde espiritual juntos.
O som de nossas vidas.
Biblicamente e experimentalmente, nós entendemos que uma vida poderosa é o mais permeável, inspirador, transformador e impactante instrumento de liderança que o Senhor tem em suas mãos. Podemos dizer que sua vida e minha vida são os ´instrumentos de liderar louvor´ - especialmente quando eles fazem um ´som´ que o agrada.
Muito além de nossos dons musicais, Deus parece estar disposto a encontrar líderes de louvor ( de qualquer idade, eu posso acrescentar) marcados por uma riqueza de tons espirituais - tons derivados de uma vida intima com Jesus, integridade pessoal, compromisso público com a atividade do Reino e motivação pura dentro de si. Tais virtudes dão voz ao instrumento que usamos para liderar. O músico que procura um bom instrumento busca profundidade, riqueza e sustentação. Deus procura por corações bons - profundos, ricos e sustentados - para liderar Seu povo em adoração.
As freqüências do coração.
Para aprofundar mais a analogia, o som do nosso coração é feito de notas, ritmos e letras que são primeiramente forjadas num fogo profundo de escolhas diárias, através da alegria e do sofrimento. Nós chamamos a música do nosso coração de ´nosso caráter´. Horace Mann uma vez disse: ´Reputação é o que homens e mulheres pensam de nós. Caráter é o que Deus e os anjos conhecem de nós´. Nosso caráter é o nosso ´eu´ escondido, a música que vivemos, a postura com que nosso coração encara a vida.
Em Gálatas 5:22-23, nós lemos sobre o fruto do Espírito. Para nossa aplicação, nós vamos chamá-los de ´sons do Espírito´. Essencialmente, o ´som´ que buscamos manifestar é o caráter de Jesus, que deve ser vivo e expresso através de homens, mulheres e crianças cheios com Seu Espírito. Veja como Eugene Peterson traduz essa importante passagem para nós: ´mas o que acontece quando vivemos no caminho de Deus? Ele traz dons para nossa vida, de uma forma muito parecida com os frutos que aparecem nos galhos - coisas como afeição por outros, exuberância pela vida, serenidade. Nós desenvolvemos um anseio para agarrarmos estas coisas, um sentido de compaixão no coração e uma convicção de que a santidade permeia coisas e pessoas. Nós nos encontramos envolvidos em um compromisso leal, não precisando forçar nosso caminho na vida, capazes de empregar e dirigir nossas energias sabiamente´.
Nós vamos olhar brevemente para três áreas de caráter, ou sons do Espírito, que deveriam ressonar da vida de cada líder de louvor:
O som da santidade.
Santidade é vida pura. Santidade é manifestada no coração daquele que escolhe a inocência e a honestidade em face de um mundo que se declina à própria indulgência. O som de santidade é ouvido de um coração postado a honrar a Deus a qualquer custo, por seguir seu caminho, vivendo honestamente, aberto e confiante em nos outros, convencido de que é Deus que nos capacita a viver ´puros e inculpáveis, filhos de Deus irrepreensíveis no meio de uma geração corrompida e perversa´. (Filipenses 2:15)
O som da fidelidade.
Fidelidade é uma vida de compromisso. Fidelidade é manifestada no coração daquele que tem um compromisso vibrante com Deus e com as pessoas. O som da fidelidade é ouvido do coração daquele que está envolvido em ´compromissos leais´: comparecendo no horário, cumprindo as tarefas fielmente e sendo consistente com suas promessas. Nós confiamos que Deus, de acordo com Suas promessas, se mostre fiel e íntegro a nós (2 Samuel 22:26)
O som da integridade.
Integridade é uma vida consistente. Integridade é manifestada no coração daquele que vive a vida pública consistentemente com suas crenças particulares. O som da integridade é ouvido do coração daquele que é justo tanto em suas questões interiores quanto em questões expostas. Integridade fala sobre ´a verdade em lugares íntimos´ (Salmo 51:6) dirigindo e reinando em nossas motivações e atitudes, fazendo de nós homens e mulheres de palavra.
O caráter do líder de adoração.
John Wimber continuamente lembrava os líderes de louvor da Vineyard através dos anos: ´nós valorizamos o caráter acima dos dons´. Ter o caráter de Cristo é central no chamado do líder de adoração. As atitudes do nosso coração influenciam cada membro da congregação ou grupo que lideramos. Nós discipulamos não apenas pelo ´como nós somos´, mas mais concretamente por ´quem nós somos´ como líderes de louvor. As músicas e notas audíveis não são as únicas músicas que estamos cantando. Alguns anos atrás, um homem veio até mim após um período de louvor e me fez os melhores elogios que eu já tinha recebido. ´Dan, seu violão não chegou nem perto da beleza de seu coração esta manhã. Seu coração me guiou ao trono de Deus´. Humilde, eu nunca esqueci que minha autoridade de liderar pessoas em adoração em vida pública está arraigada em uma vida secreta com Deus. A qualidade máxima em nossa liderança de louvor depende da qualidade máxima do nosso caráter interno.
Usado por Deus.
Todo líder de louvor que eu conheço tem um anseio de ser ´usado por Deus´ de uma forma profunda. No entanto, ao longo dos anos, eu tenho testemunhado muitas batalhas ganhas e perdidas na vida, neste solo de ´assuntos escondidos´ no estilo de vida dos líderes de adoração. Mesmo aqueles com o tremendo desejo de serem ´usados por Deus´ têm terminado sendo ´usados´ e ´abusados´ pelo inimigo de nossas almas. Se nós queremos mais do poder de Deus agindo através de nós, nós devemos, primeiro, permitir que o Seu propósito seja trabalhado em nós. Nosso fundamento interior tem de ser capaz de suportar o peso das responsabilidades espirituais. Verdadeiro caráter não é concedido em um momento milagroso; o verdadeiro caráter é conseguido com o tempo. O caráter divino é formado em nós, com o tempo e a experiência - não há atalhos ou encontros de poder que removam estes dois elementos.
Liderar com o som da sua vida.
Lidere o louvor com uma vida que, particular e publicamente, ressoa amor, obediência e honra a Jesus. Desta forma seu instrumento mais forte para liderar louvor será o som de sua vida e sua liderança de louvor irá manifestar o favor e a força que somente Deus pode dar.
Dan Wilt é líder de louvor, compositor e diretor do Instituto de Estudos sobre Adoração Contemporânea e Emergente da Universidade St. Stephen em New Brunswick no Canadá. Além de gravar suas músicas com a Vineyard Music, Dan também é o editor da Inside Worship, site e revista de recursos de treinamento da Vineyard Music Internacional www.insideworship.com Sua paixão é formação espiritual, reflexão cultural e liderança criativa.
Este artigo foi Extraído do site de recursos de treinamento de louvor e adoração do Movimento Vineyard no Canadá www.ionworship.org e traduzido por Erika Cristina Lira Lucas
Fonte: http://www.vinyeardmusic.com.br/
"Cantai louvores ao Senhor."
CLAREZA NO LOUVOR
Por Ramon Tessmann
ATITUDE É TUDO (Para um lider de louvor)
Atitude é Tudo
Por Equipe Vineyard Music
Cartas para um líder de louvor jovem*
Eu quero dar a você a chave da liderança que separa grandes líderes de louvor dos bons líderes de louvor - se resume em uma palavra " atitude". Como líderes de louvor, é importante que lembremos de estar prontos para qualquer coisa nos domingos ou no preparo de qualquer período de louvor, e que preparemos nosso coração antes de chegar ao local onde vamos liderar.
Se você tirar um tempo para adorar e orar pessoalmente antes de começar o seu domingo, o seu tempo devocional vai valer ouro na experiência de liderar o louvor neste dia. Nós estaremos mais calmos, mais centrados e mais atentos ao que Deus está fazendo à medida que cumprimos a tarefa que nos foi designada.
Mantenha a paciência se as coisas derem errado. Deus vai usar tudo para o bem. Quando perdemos a paciência ou nos distraímos com as coisas que deram errado, isso nos tira dos trilhos como líderes de louvor.
Mantenha sua equipe rindo e se alegrando por estarem juntos, mesmo no meio do trabalho. Faça e diga pequenas coisas que os lembre que eles não têm que estar ali; eles precisam estar ali. Alguém disse uma vez: ´ Sua atitude determina sua altitude´. Eu vou um passo além e digo: ´Sua atitude determina a atitude de sua equipe e a atitude da adoração naquele dia´. Você e eu podemos escolher nossa atitude. Cada vez que você for liderar a adoração, escolha bem.
Se as coisas que você faz derem errado no palco (problemas no som, equipe de som não comparece, checagem de som lenta, membros da equipe atrasados, música perdida, músicos perdidos, músicos que esqueceram o que ensaiaram etc), lembre-se de novo: Deus pode usar estas coisas para o bem. Se você deixar sua frustração e sua raiva crescerem no seu coração, então você estará com problemas. Ganhe as pessoas e cumpra sua tarefa. Você pode fazer as duas coisas ao mesmo tempo, mesmo que isso requeira muito esforço.
Finalmente, procure manter a atitude focada em Deus e na adoração que você está liderando. Quando as coisas se tornarem frustrantes, ore mais e fale menos. O resultado pode ser menos tangível, mas se a oração não mudar as circunstâncias, no mínimo irá mudar você.
Revendo: se sua atitude te arruinar, você afundará. Fique no topo de sua atitude e force seus pensamentos em direção a Deus e em direção às pessoas.
Você não vai perder se sua escolha for firme e se você mantiver seu coração em direção de uma atitude boa. Estou logo atrás de você, por todo o caminho, meu amigo.
* Estas cartas são trechos de notas, e-mails e dicas de líderes de louvor experientes para aqueles que estão começando
Fonte: www.vineyardmusic.com.br
Artigo: 30 erros que o ministro de louvor NÃO pode cometer
O tema da matéria é: "30 erros que o ministro de louvor NÃO pode cometer", e você confere na íntegra abaixo:
1- Não se preparar musicalmente e espiritualmente para a ministração
- Devemos nos apresentar como obreiros aprovados (II Tm 2:15).
A) Aspecto espiritual
- É necessário oração e leitura bíblica diariamente. A base de todo ministério é a oração e meditação. O que se pode esperar de alguém que não medita e não ora? A.W.Tozer disse: “Nunca ouça um homem que não ouve a Deus”.
- Um ministro que não ora e não medita, deixa de ser um homem de Deus para ser um profissional do púlpito.
- Se desejamos ter um ministério mais ungido precisamos entender que o endereço da unção está no altar.
B) Aspecto musical
- É preciso realizar ensaios para que haja entrosamento.
- Tenha uma lista definida dos cânticos; quando forem novos, providencie cifras.
- É necessário concentração total durante os ensaios, evitando distrações, brincadeiras e conversas paralelas.
- Estar atento às orientações, arranjos, rítmica, andamento, métricas, etc.
- Estude música. Muitas vezes a congregação “suporta” em amor a falta de técnica e afinação mínima dos que tocam e cantam.
2- Nunca preparar a ministração
- Devemos ter habilidade para improvisar, porém, isso não deve ser a regra.
- Quando o ministro não faz a “lição de casa” acaba ficando fácil perceber, não há seqüência coerente nos cânticos, há erros nos acordes e na seqüência da música cantada, não há expressão, há insegurança, etc.
- Os que ministram de improviso, demonstram não levar a sério o lugar que ocupam na obra de Deus (Jr 48:10). O Espírito Santo não tem compromisso com ociosos, preguiçosos e displicentes.
- Já avaliamos o preço que muitos pagam para estar no culto para participarem da adoração a Deus? Façamos o melhor para o Senhor!
3- Atrasar nos compromissos sem dar satisfação
- O músico maduro tem conhecimento das suas responsabilidades e procura cumpri-las à risca. Portanto, seja responsável e chegue aos horários marcados! Se houver problemas ou dificuldades, comunique-se com sua liderança.
- Quando não damos satisfação sobre nosso atraso estamos agindo com irresponsabilidade, e em outras palavras, estamos dizendo “isso não é importante pra mim!”.
4- Não aceitar as críticas
- Quem não aceita críticas, acaba caindo na mediocridade e se torna um ministro sempre nivelado por baixo. As críticas servem para não deixar que caiamos no conformismo e paremos de crescer.
- Devemos receber as críticas com um espírito humilde e disposto a aprender. Quem não é ensinável e não gosta ser contrariado, não pode atuar em nenhum ministério na igreja.
5- Começar a ministração sem introdução e falar sobre verdades sem nenhuma demonstração de amor
- Não seja “juiz” das pessoas.
- Mostre a graça de Deus e o amor.
- Não seja grosseiro e indelicado.
- Seja amável e educado. A introdução pode determinar o sucesso de toda a ministração. Esse primeiro contato é “chave” para uma ministração abençoada e abençoadora.
- Uma boa introdução cativa a atenção das pessoas, desarma as mentes e prepara o caminho para compreensão e recepção da ministração.
- Uma boa ministração precisa ter um começo, meio e fim.
- Não seja muito prolixo e cansativo na introdução. Deve ser o suficiente para abrir a porta das mentes a fim de que as pessoas recebam aquilo que Deus tem reservado para cada uma delas.
6- Utilizar o púlpito para desabafar
- Uma mente cansada não produz com qualidade e o estresse pode levar a pessoa a falar o certo, mas no lugar errado. Púlpito não é lugar para desabafos, é lugar para profecia!
- Tratemos a igreja do Senhor de forma respeitosa (I Pe 5:2-4).
7- Gritaria
- Não confunda “gritaria” com unção, autoridade e poder. Muitos por não terem o equilíbrio e sensibilidade, tornam-se ministros irritantes, exagerados e em alguns casos, quase insuportáveis.
- Quem fala deve respeitar a sensibilidade e boa vontade dos que ouvem (I Co 14:40).
- Não é gritando que se alcança o coração das pessoas, mas sim, com unção, habilidade na comunicação e criatividade.
- Há ministros que cantam e falam tão alto e agressivamente, que deixam a impressão de que estão irados com o público. Quem sabe usar de forma inteligente sua voz e os equipamentos de som disponíveis, com certeza alcançará grandes resultados.
8- Expor os músicos, dirigentes ou técnicos durante a ministração
- Por vezes, alguns cometem erros durante a ministração, logo os outros músicos percebem e começam a rir, ou surgem olhares de reprovação, expondo diante de todos, aquele que errou.
- Devemos ser discretos, e quando errarmos, encararmos com naturalidade, sem expor nossos companheiros, porque apesar de estar na frente da congregação, estamos diante do Senhor, ministrando à Ele, e Ele sabe como e quem somos.
- Muitos estão magoados e chateados por terem sido expostos na frente dos outros. Tenhamos uma atitude de amor e respeito uns para com os outros.
9- Tocar, cantar ou dançar com outros ministros sem ser convidado
- Se algum ministro de outra congregação for convidado para ministrar em sua igreja, não suba no púlpito para ministrar sem ter sido chamado e convidado. Isto é falta de educação. Não seja mal educado!
- Muitos, por falta de educação e sensibilidade acabam atrapalhando a ministração daqueles ministros que foram convidados no culto.
10- Usar muitas ilustrações e dinâmicas durante a ministração
- Muitos querem “pregar” durante o louvor. O exagero de histórias, testemunhos, dinâmicas e ilustrações durante os cânticos, comprometem a essência e o propósito da ministração. Ministre cantando! Flua!
- Cuidado com manipulações! Não devemos tratar o público como “macacos de auditório”. Não peça para o público repetir frases feitas o tempo todo, gestos o tempo todo, além de se tornar algo cansativo, o ministro pode cair no ridículo diante do público.
- Evite deixar “brancos” entre um cântico e outro; para isso é indispensável desenvolver um bom entrosamento com os músicos, combinar sinais, etc.
11- Contar histórias ou piadas fora de hora
- Algumas histórias ou piadas, nunca deveriam ser contadas no púlpito da igreja. Não vulgarize o púlpito. Muitos querendo ser descontraídos acabam se tornando desagradáveis, fazendo colocações em momentos inapropriados, e por vezes dizem coisas com duplo sentido.
- Púlpito é lugar de profecia e não palco para piadas. Fomos chamados para ser profetas e não humoristas.
12- Ministrar o tempo todo com os olhos fechados ou olhar só para uma direção
- É importante olhar para as pessoas. Os olhos têm um poder impressionante de captar e transmitir mensagens não verbais.
- É importante transmitir amor, alegria e paz através do nosso olhar. Através de um olhar podemos abençoar as pessoas. Os que fecham os olhos ao ministrar, nunca vão saber avaliar seus ouvintes, lendo suas expressões faciais.
- Para alcançar a atenção de todos, é necessário olhar em todas as direções. Olhar só para uma direção pode transparecer que as pessoas não são importantes, ou que não precisam participar daquele momento de ministração.
- Estamos diante de Deus, mas também estamos diante do público. Estamos ministrando a Deus, mas também sendo instrumentos para abençoar a congregação.
13- Exagerar nos improvisos
- A disciplina e a maturidade musical é algo que todo músico deve buscar. Precisamos entender que pausa também é música.
- Acompanhar um cântico antes de tudo, é uma prática de humildade e sensibilidade. Nas igrejas, geralmente, os instrumentistas e cantores querem mostrar sua técnica na hora errada. O correto é usar poucas notas, não saturar a harmonia, inserir frases nos espaços melódicos apenas, e o baterista conduzir. Economize informações musicais!
- Instrumental: Procure tocar o que o arranjo está pedindo, sem se exceder. Todo músico deve aprender a se “mixar” no grupo, aprender a ouvir os outros instrumentos, afinal, é um conjunto musical.
- Vocal: Procure cantar a melodia, fazendo abertura de vozes e improvisando apenas em momentos específicos, criando assim, expectativa. Muitas vezes a congregação não consegue aprender a melodia da música por causa do excesso de improvisos dos dirigentes e cantores.
- Avalie o que está tocando e entenda que o trabalho é em equipe, e não apresentação de seu cd solo.
- Procure gravar as ministrações, para que seja feita uma avaliação e as correções necessárias.
- Tocar e cantar de forma madura e eficiente requer disciplina, auto-análise e constante aprendizado.
14- Não ter expressão durante a ministração dos cânticos
- Não seja um “alienígena” em cima do púlpito. Participe de todos os momentos!
- A entonação da voz também é importante. Não combina, por exemplo, falar sobre alegria com uma entonação e um semblante triste e melancólico. Você pode contagiar o público através da sua expressão e entonação de voz.
15- Comunicação inadequada ao tipo de público
- Ser sensível ao tipo de público que estamos ministrando e utilizar uma linguagem adequada. A dinâmica de um culto congregacional é diferente, por exemplo, de uma reunião de jovens, ou crianças, evangelismo, etc. Não trate um público maduro, por exemplo, utilizando uma linguagem de criança e vice-versa.
- Cuidado com erros de português, vícios de palavras e gírias. Não precisa ser formal, seja natural, sempre observando o público que você está ministrando.
16- Vestimenta inadequada
- Sua vestimenta deve ser coerente ao tipo de ambiente e reunião que você estará ministrando.
- Cuidado com vestimenta inadequada, tipo roupa justa, cores chamativas, etc.
- Esteja atento a sua aparência – cabelos penteados, dentes escovados, maquiagem leve, usar desodorante, perfume, etc. Lembre-se que o púlpito é uma vitrine. Quem está ministrando passa a ser alvo de observação em todos os sentidos.
17- Cantar cânticos com o qual não está familiarizado
- Não conhece o cântico, não cante! Não sabe tocar o cântico, não toque!
- Para ganhar confiança do auditório, é preciso demonstrar convicção e certeza sobre o que está ministrando. Conhecer bem e ter domínio do cântico ministrado, é imprescindível para que o ministro atinja seu objetivo.
18- Cantar fora da tessitura vocal
- A escolha do tom de uma música depende do canto; este deve ser dentro da tessitura vocal e confortável para ela. Mesmo que o tom escolhido não seja o mais confortável para o instrumentista ele deve executá-lo. Na música onde há o canto, a ênfase é para a mensagem, portanto, não deve ser interferida por outros elementos.
- Muitas músicas que ministramos na igreja não fluem como poderiam, por causa da escolha errada da tonalidade. Por vezes, o tom é muito alto e as pessoas não conseguem cantar.
- O tom pode influenciar na sonoridade da música vocal com acompanhamento, bem como causar danos nas cordas vocais.
19- Elaborar um repertório inapropriado ao tipo de reunião
- Elabore um repertório adequado ao tipo de reunião. Por exemplo: reunião de jovens, evangelismo, santa ceia, etc; o repertório de um culto dominical é diferente de um lançamento de um cd por exemplo.
- Elabore uma seqüência lógica no repertório, ou seja, músicas de celebração, músicas de adoração, músicas de comunhão, etc. A ministração é como um “vôo de avião”, tem um destino.
20- Cantar muitas músicas num período curto de ministração
- Elabore um repertório adequado ao tempo de duração do louvor (conferir com o pastor).
- Dependendo do tempo dado a ministração, não será necessário uma lista extensa de músicas. Esteja atento à maneira como o louvor está transcorrendo e explore um determinado cântico quando perceber que está fluindo profeticamente.
- Muitos exageram no tempo da ministração dos cânticos e passam do horário estipulado, atrapalhando assim, o andamento da reunião. Muitos não se importam se estão agradando ou não. Quando excedemos os limites, podemos cansar o auditório, não atingir os objetivos definidos e forçar a reunião a terminar fora do horário.
21- Ensinar muitas canções num período de ministração
- Para que haja participação do público, procure ensinar durante a ministração, um ou dois cânticos. Procure repetí-los para que todos guardem bem a letra e melodia.
- Quando se ensina muitas músicas num período de louvor, o público não consegue assimilar as canções, causando uma dispersão.
22- Cantar sempre as mesmas músicas nas ministrações
- A Bíblia nos estimula a cantarmos um cântico novo (Sl 96:1). Porque cantar um cântico novo? Para cantar com o coração e não apenas com a mente. Cantar o mesmo cântico em todos os cultos pode se tornar cansativo e enfadonho, e as pessoas acabam cantando apenas com a mente.
- Cometemos um grande erro quando nunca reciclamos o nosso repertório. Reciclar, significa, “atualizar-se para obter melhores rendimentos”. Os ministros devem sempre estar atualizados, escutando boas músicas, consultando a internet, etc.
23- Cantar canções sem a direção do Espírito Santo
- É o Senhor que sabe qual é o cântico certo para a hora certa.
- Devemos tomar cuidado para não cantarmos cânticos que nos identificamos sem ouvirmos o Espírito Santo (I Co 14:8). Muitos só querem cantar cânticos que se identificam apenas atrapalhando assim, o fluir da reunião. Estejamos atentos e sensíveis a voz do Espírito Santo.
24- Não avaliar o conteúdo dos cânticos ministrados
- Muitos estão ensinando canções para a igreja que estão na “moda”, mas que não possuem um conteúdo bíblico correto. Devemos avaliar biblicamente o que estamos ensinando e cantando dentro de nossas igrejas.
- Cantemos cânticos teologicamente corretos
- Cantemos a Palavra de Deus! A Bíblia é o “hinário” de Deus. Quem canta a Palavra de Deus, amanhã não vai precisar pedir desculpas pelo que ensinou.
25- Imitar outros ministros
- Cada um de nós tem características diferentes. Deus nos fez assim! Deus quer nos usar do jeito que somos, com os dons, talentos e as características que Ele nos deu.
- Muitos caem no ridículo quando imitam trejeitos, frases, modo de cantar de outros ministros, etc.
- Cuidado com palavras da “moda”, tipo: “shekiná”, “nuvem de glória”, “trazer a arca”, “chuva”, “noiva”, “abraça-me”; ou então, expressões com duplo sentido, “quero deitar no seu colo”, “quero te beijar”, “quero ter um romance contigo”, “quando Deus penetrou em mim, eu fiquei feliz”, “Quero cavalgar contigo”, etc.
- Não quero ser radical e dizer que há problemas em utilizar estas expressões. Porém devemos refletir o que temos cantado em nossas igrejas. Muitos cantam e compõem canções enfatizando essas expressões, muitas vezes sem saber o significado e sem nenhum propósito, fazem isso apenas por ser uma expressão do “momento”, ou para dar uma idéia de “intimidade” com Deus, tornando-se infelizes nas colocações das palavras, até mesmo com um duplo sentido. Cuidado, intimidade sem reverência vira desrespeito!
- É verdade que Deus nos convida para sermos seus amigos, mas cabe a nós dar a glória devida ao Seu nome! Ele é nosso amigo, mas é nosso Deus! Não devemos tratar Deus como nosso “coleguinha de escola”. Cuidado para que, em nome da “intimidade”, você não perca o respeito e temor a Deus. (Exemplo: A visão de Isaías no cap. 6 – “Ai de mim...”)
26- Deixar o auditório em pé por muito tempo
- Não canse o povo! Ficar em pé 30 minutos é uma coisa, e outra coisa é ficar em pé 50 minutos. Esteja sensível ao ambiente.
- Um público jovem consegue permanecer em pé por mais tempo, mas um público mais velho acaba se cansando mais rápido. Não há nenhum problema em adorarmos a Deus sentado.
27- Deixar de participar de outros momentos do culto
- Muitos músicos são irresponsáveis e acabam comprometendo o andamento do culto. Participam apenas do momento dos cânticos, mas logo após saem do culto para fazerem outras coisas: conversar com amigos, comer, namorar, etc.
- Temos uma grande responsabilidade do culto que está em nossas mãos, por isso não podemos nos dar ao luxo de termos atitudes egoístas, infantis e irresponsáveis (I Co 3:1-2). Lembre-se: somos ministros de Deus!
28- Não ter um mínimo preparo para atuar na equipe de som
- É importante estudar e conhecer os equipamentos de som para poder utilizá-los da melhor maneira, evitando também danos nos equipamentos por causa do seu uso inadequado. Existem muitos “curiosos” atuando nesta área.
- Cuidado com o volume dos instrumentos para não saturar o ambiente e provocar incômodo aos ouvintes.
- Lembre-se que o volume das vozes deve ser maior em relação aos instrumentos para que as pessoas entendam o que está sendo falado ou cantado.
- Sua participação no culto é fundamental. Fique atento! Não fique “viajando”. Concentração total!
- Seja amável e educado quando as pessoas vierem te falar ou orientar algo relacionado ao som.
- Não atrapalhe a ministração. Quando surgir algum problema, seja discreto para poder solucioná-lo.
- Depois de mixado os volumes, não há mais necessidade de ficar mexendo na mesa de som. Portanto, não mexa, pois isso atrapalha o bom andamento da ministração.
- Cuide dos equipamentos e seja zeloso pelas coisas de Deus.
29- Não ter um mínimo preparo para atuar na equipe de dança
- Muitos são bem intencionados, mas não possuem o preparo suficiente para dançar.
- Expressão: é importante a expressão facial e corporal, e deve ser condizente com a música que está sendo ministrada.
- Roupas: é importante ser prudente e discreto para que não venha causar polêmica e escândalo dentro da igreja. Tomar cuidado para não tornar a dança algo sensual.
- Técnica e estilo: Todos devem conhecer os vários estilos (balé, street dance, etc), lembrando que cada estilo deve ser coerente ao tipo de música. O sincronismo entre o grupo é um fator muito importante.
30- Atuar no ministério por obrigação e sem alegria
- Quando realizamos a obra de Deus por obrigação não há alegria, mas se torna peso. Você gosta quando alguém vai fazer algo para você por obrigação? Será que Deus gosta quando vamos serví-lo por obrigação? Com certeza, isso não agrada a Deus.
- Se a obra do Senhor tem sido um fardo para nós ou estamos realizando o serviço por obrigação, então é melhor deixarmos o ministério.
- O nosso serviço deve ser com alegria – “Servi ao Senhor com alegria...” (Sl 100:2).
- Valorize o ministério! Valorize esse instrumento poderoso para a edificação da igreja e veículo de evangelização. Você foi escolhido por Deus, portanto, leve a sério o ministério!
Escrito por Ronaldo Bezerra - Publicado no Supergospel com autorização
O artigo acima foi escrito pelo Ronaldo Bezerra, quem quiser entrar em contato com ele, atente para os contatos abaixo.
“Filhos meus, não sejais negligentes, pois o Senhor vos escolheu para estardes diante dele para o servirdes, para serdes seus ministros e queimardes incenso” – II Cr 29:11
Ronaldo Bezerra - Contato ( Shows e Eventos ) - (011) 6190-1839 (das 10hs as 17:30hs) ou (011) 7452-6038 - Falar com Gabriel Baldin.
LOUVOR BÍBLICO
COMO ESTÁ O LOUVOR NAS IGREJAS?
> Em muitos “hinos” o centro do louvor é o homem e não Deus.
O PRIMEIRO CÂNTICO: DE MOISÉS
O SENHOR é a minha força e o meu cântico; Ele me foi por salvação; este é o meu Deus; portanto, lhe farei uma habitação; Ele é o Deus de meu pai; por isso, o exaltarei.(v.2) Êxodo 15. 1 a 18 (arc)
O nome DEUS, aparece 2 vezes
O nome SENHOR, aparece 11 vezes
Este Cântico celebra a vitória de Deus no mar Vermelho contra o poder do Egito. É um hino de louvor e ações de graças a Deus por sua majestade, por seu poderio nas batalhas e pela sua fidelidade ao seu povo. O livramento dos israelitas das mãos dos egípcios prefigura e profetiza a vitória do povo de Deus sobre satanás e o anticristo nos últimos dias; daí, um dos cânticos dos redimidos ser chamado o “cântico de Moisés” Ap 15.3) (bep)
SENHOR, quero dar-te graças de todo coração e falar de todas as tuas maravilhas. - Em ti quero alegrar-me e exultar, e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo. Salmos 9. 1 e 2. (nvi)
Preparado está o meu coração, ó Deus; cantarei e salmodiarei com toda a minha alma. - Salmos 108. 1(arc)
Vós que temeis ao SENHOR, Louvai-o. Salmos 22.23a (arc)
ANDAR EM JUSTIÇA E RETIDÃO E LOUVA-LO
Cantem de alegria ao SENHOR, vocês que são justos; aos que são retos fica bem louvá-lo. Salmos 33.1 (nvi)
LOUVAR A DEUS, POR MEIO DE JESUS
Por meio de Jesus, portanto, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome. Hebreus 13.15 (nvi)
O EXEMPLO DE JESUS
Naquela hora Jesus, exultando no Espírito Santo, disse: Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra. Lucas 10.21a.(nvi)
LOUVAR A DEUS, DE CORAÇÃO
Falando entre si com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor, - dando graças constantemente a Deus Pai, por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. - Efésios 5.19 e 20 (nvi).
Habite ricamente em vocês a Palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seu coração. - Tudo o que fizerem, seja em palavra ou ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dEle, graças a Deus Pai.
Colossenses 3.16 e 17. (nvi)
E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro: “Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Senhor Deus Todo-poderoso. Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações. - Quem não te temerá, ó Senhor? Quem não glorificará o teu nome? Pois Tu somente és Santo. Todas as nações virão à tua presença e te adorarão, pois os teus atos de justiça se tornaram manifestos”. Apocalipse 15.3 e 4. (nvi)
Aniversário do Pastor Ildebrando
Rejane,Vânia Borges e Ana Paula.
Irmão Marcos,Pastor Ildebrando,Mário,Augusto e Ilcarlos.
Verdadeiros Adoradores
No evangelho segundo João 4:23-24 o Senhor Jesus, em seu clássico diálogo com a mulher samaritana, declara: Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.
Hoje, há quase dois mil anos após aquela declaração, Deus continua contando com verdadeiros adoradores. Quem são os verdadeiros adoradores?
1. Os Verdadeiros Adoradores são Aqueles que Conhecem a Deus e são Conhecidos por Deus.
Deus não vive numa busca desenfreada por qualquer tipo de adorador que o adore de qualquer maneira. Ele é e sempre será adorado de verdade por aqueles que verdadeiramente lhe pertencem. O verbo grego zeteo (procurar, buscar) sugere exatamente isso. O Pai busca seus eleitos com o intuito de torná-los seus adoradores.
Lembremos da história do profeta Elias e de seu lamento. Por duas vezes ele se queixou a Deus: "Tenho sido zeloso pelo Senhor, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e procuram tirar-me a vida" (I Reis 19:10,14). É como se Elias dissesse assim para Deus: "Senhor, está um caos tremendo em Israel, e eu mesmo não vejo solução para esse país. E tem mais, o Senhor também está com um problemão porque ninguém mais pensa em te adorar, a não ser eu é claro". A resposta de Deus ao profeta desmotivado foi: Conservei em Israel sete mil, todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda boca que não o beijou (I Reis 19:18). Mais tarde o apóstolo Paulo vai se utilizar desse episódio para falar do futuro de Israel:
Pergunto, pois: terá Deus, porventura, rejeitado o seu povo? De modo nenhum! Porque eu também sou israelita da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim. Deus não rejeitou o seu povo, a quem de antemão conheceu. Ou não sabeis o que a Escritura refere a respeito de Elias, como insta perante Deus contra Israel, dizendo: Senhor, mataram os teus profetas, arrasaram os teus altares, e só eu fiquei, e procuram tirar-me a vida. Que lhe disse, porém, a resposta divina? Reservei para mim sete mil homens, que não dobraram os joelhos diante de Baal. Assim, pois, também agora, no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo a eleição da graça. E, se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça (Romanos 11:1-6).Ainda hoje o Senhor conta com o remanescente fiel, não só de judeus, mas também de gentios que formam, juntos, a verdadeira igreja do Deus vivo. Portanto, não se iluda, o Senhor conhece os que lhe pertencem (cf. II Timóteo 2:19) e por esses (você é um deles?) sempre será verdadeiramente adorado.
Não se esqueça: É importante e fundamental conhecer a Deus para que ele seja verdadeiramente adorado, porém, mais importante do que conhecer a Deus é ser conhecido por Deus (veja Mateus 7:21-23; Tito 1:16).
E como os verdadeiros adoradores adoram o Pai?
2. Os Verdadeiros Adoradores Adoram em Espírito e Em Verdade
Nosso Senhor ensinou à samaritana que quem conhece Deus de fato, só pode adorá-lO em espírito e em verdade. Estudiosos da Bíblia têm dado diversas interpretações para a expressão "em espírito e em verdade" de João 4:23-24. [1] Parece razoável entendermos que, ao estabelecer o modo correto de adorar a Deus, isto é, em espírito e em verdade, Jesus estava criticando o culto judaico e o culto samaritano.
Os samaritanos acreditavam que adoravam o mesmo Deus dos judeus, mas não aceitavam as mesmas Escrituras dos judeus, a não ser os cinco primeiros livros, o Pentateuco de Moisés. Como não aceitavam os demais livros da revelação divina (por acharem que eram invenções dos judeus), o culto dos samaritanos era defeituoso. Por isso Jesus disse à mulher: "Vós adorais o que não conheceis, nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus" (v22). Os samaritanos adoravam "em espírito", isto é, adoravam aquele que eles não conheciam "com alegria e verdadeiro entusiasmo". Mas e daí? Não adoravam "em verdade" porque rejeitavam 34 livros do Velho Testamento, a Bíblia de então. A revelação de Deus nas Escrituras é progressiva; portanto, é impossível conhecê-lO verdadeiramente ficando apenas com os cinco primeiros livros da Bíblia. Por outro lado, os judeus aceitavam toda Escritura. Por isso conheciam Deus e tinham tudo para adorá-lO corretamente. "Tinham tudo", mas não o faziam. Os judeus se limitavam à formalidade de um culto onde o espírito não estava presente. Faltavam emoção, vida e alegria no culto judaico.
Contudo, uma nova era estava surgindo para a adoração. Logo, logo, tanto judeus como samaritanos compreenderiam que para adorar a Deus o que menos importava era o espaço físico. O que conta "não é onde se deve adorar, mas a atitude do coração e da mente, e a obediência à verdade de Deus quanto ao objeto e o método de adoração. Não é o onde, mas o como e o quê o que realmente importa". [2] Deus quer homens e mulheres que O adorem com o espírito dos samaritanos e a verdade dos judeus. [3]
Notas:
[1] Consulte os comentários bíblicos sobre João 4:23-24.
[2] G. Hendriksen, El evangelio según San Juan (SLC, 1987), pp. 178,9.
[3] É importante observar, porém, que os judeus aceitavam todo o VT, tendo a oportunidade de conhecer tudo o que de Deus se podia conhecer "naquela época". Entretanto, hoje já não é possível dizer que os judeus conhecem verdadeiramente a Deus porque rejeitam a revelação de Deus em Cristo Jesus, conforme nos é ensinado no Novo Testamento.
Rev. Josivaldo de França Pereira - Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil (I.P.B.) em Santo André - SP. Bacharel em teologia pelo Seminário Presbiteriano Rev. José Manoel da Conceição (J.M.C. - SP), Licenciado em filosofia pela F.A.I. (Faculdades Associadas Ipiranga - SP) e mestrando em missiologia pelo Seminário Teológico Sul Americano (S.T.S.A.) em Londrina - PR.
Fonte: http://www.monergismo.com/textos/adoracao/verdadeiros_adoradores.htm.